Para secretário, ciclovia está sendo construída em campo minado
A ciclovia da Avenida Ipiranga, em Porto Alegre, cujas obras começaram no fim de setembro, está no centro de um impasse. O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, disse que o percurso seria inseguro por estar localizado entre tubulações de gás e fios de alta-tensão. Irritado, o prefeito José Fortunati rebateu as críticas, que, segundo ele, teriam “fundo político”.
Beto Albuquerque, conversou com Zero Hora sobre suas inquietações em relação à ciclovia da Avenida Ipiranga. Confira os principais trechos:
Zero Hora – Quais são os problemas da ciclovia?
Beto Albuquerque – A ciclovia é uma boa causa, sem dúvida, mas está sendo construída num campo minado, com cabos de alta-tensão em cima e tubulações de gás embaixo. Me sinto na obrigação de fazer esse alerta antes que as obras avancem. Não vamos obstaculizar, mas quem assumir a obra também terá de assumir a responsabilidade pelos riscos.
Zero Hora – O prefeito José Fortunati vê um “fundo político” no seu alerta. O que o senhor diz disso?
Beto Albuquerque – É ridículo alguém achar que está se fazendo política sobre algo que envolve um risco de tragédia. É um pensamento muito pequeno. Se estão achando que está tudo bem, que façam a obra, não vamos embargar, mas que assumam as responsabilidades.
Zero Hora – O prefeito argumenta que há anos pedestres e motoristas já circulam sob cabos de alta-tensão e que não faria sentido interromper as obras da ciclovia por isso. Como o senhor avalia isso?
Beto Albuquerque – Uma coisa é cruzar embaixo de uma linha num cruzamento. Outra é ficar nove quilômetros embaixo dela. Os riscos são muito maiores. Não posso me omitir em relação a isso. Minha intenção não é atrapalhar Porto Alegre, mas eu não dormiria tranquilo se não fizesse o alerta. Digo e repito: filho meu não vai andar nessa ciclovia.
>>> SITE ESPECIAL: veja a simulação de
como ficará Porto Alegre com as ciclovias
ZERO HORABeto Albuquerque, conversou com Zero Hora sobre suas inquietações em relação à ciclovia da Avenida Ipiranga. Confira os principais trechos:
Zero Hora – Quais são os problemas da ciclovia?
Beto Albuquerque – A ciclovia é uma boa causa, sem dúvida, mas está sendo construída num campo minado, com cabos de alta-tensão em cima e tubulações de gás embaixo. Me sinto na obrigação de fazer esse alerta antes que as obras avancem. Não vamos obstaculizar, mas quem assumir a obra também terá de assumir a responsabilidade pelos riscos.
Zero Hora – O prefeito José Fortunati vê um “fundo político” no seu alerta. O que o senhor diz disso?
Beto Albuquerque – É ridículo alguém achar que está se fazendo política sobre algo que envolve um risco de tragédia. É um pensamento muito pequeno. Se estão achando que está tudo bem, que façam a obra, não vamos embargar, mas que assumam as responsabilidades.
Zero Hora – O prefeito argumenta que há anos pedestres e motoristas já circulam sob cabos de alta-tensão e que não faria sentido interromper as obras da ciclovia por isso. Como o senhor avalia isso?
Beto Albuquerque – Uma coisa é cruzar embaixo de uma linha num cruzamento. Outra é ficar nove quilômetros embaixo dela. Os riscos são muito maiores. Não posso me omitir em relação a isso. Minha intenção não é atrapalhar Porto Alegre, mas eu não dormiria tranquilo se não fizesse o alerta. Digo e repito: filho meu não vai andar nessa ciclovia.
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como ficará Porto Alegre com as ciclovias
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