Acordo fechado durante a madrugada desta quinta foi baseado em cinco elementos, diz chanceler alemã
A redução da dívida da Grécia vai trazer o endividamento do país para 120% do PIB até 2020 e será lastreado em 30 bilhões de euros em garantias fornecidas pelos governos da zona do euro, disse o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Isso é mais agressivo do que o desconto de 21% acertado em julho, medida que na época foi saudada com entusiasmo, mas que depois se mostrou insuficiente. Sarkozy anunciou que foi alcançado um acordo com os detentores de títulos da dívida grega para um corte de 50% na dívida.
Ele afirmou também que os líderes da zona do euro concordaram em alavancar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) para dar a esse fundo um impacto de cerca de quatro a cinco vezes o seu tamanho.
Nicolas Sarkozy anunciou fechamento do acordo
Foto: Eric Feferberg/AFP
Falando na manhã desta quinta-feira na Europa, depois de negociações entre os chefes de Estado da zona do euro que atravessaram a madrugada, Sarkozy disse que havia sido evitado um "drama" semelhante ao se seguiu ao colapso do banco Lehman Brothers em 2008, e que espera que isso tranquilize os mercados na abertura dos negócios desta quinta.
A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou-se "muito satisfeita" com os resultados da maratona de reuniões de cúpula da zona do euro. — Nós fechamos um acordo sobre um pacote abrangente que consiste em cinco elementos — anunciou Merkel.
Esses elementos são: esforços a serem feitos pelos Estados-membros para colocar seus orçamentos em ordem, uma solução sustentável para a Grécia, o aperfeiçoamento do fundo de resgate da zona do euro, a recapitalização bancária e, finalmente, o fortalecimento do regime de estabilidade da moeda do bloco.
Merkel mencionou medidas adicionais anunciadas pela Espanha e pela Itália. Os mercados colocaram ambos os países sob pressão nos últimos meses e se intensificaram as dúvidas sobre a capacidade de ambos controlarem seus gastos.
Para grande irritação de muitos alemães, o Banco Central Europeu (BCE) teve de se apressar e comprar a dívida dos dois no mercado secundário. A Itália prometeu reduzir seu nível de endividamento para 113% do PIB em 2014, o que é "uma mensagem importante", na opinião da chanceler alemã. A dívida italiana atualmente representa 120% do PIB.
AGÊNCIA ESTADOIsso é mais agressivo do que o desconto de 21% acertado em julho, medida que na época foi saudada com entusiasmo, mas que depois se mostrou insuficiente. Sarkozy anunciou que foi alcançado um acordo com os detentores de títulos da dívida grega para um corte de 50% na dívida.
Ele afirmou também que os líderes da zona do euro concordaram em alavancar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) para dar a esse fundo um impacto de cerca de quatro a cinco vezes o seu tamanho.
Nicolas Sarkozy anunciou fechamento do acordo
Foto: Eric Feferberg/AFP
Falando na manhã desta quinta-feira na Europa, depois de negociações entre os chefes de Estado da zona do euro que atravessaram a madrugada, Sarkozy disse que havia sido evitado um "drama" semelhante ao se seguiu ao colapso do banco Lehman Brothers em 2008, e que espera que isso tranquilize os mercados na abertura dos negócios desta quinta.
A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou-se "muito satisfeita" com os resultados da maratona de reuniões de cúpula da zona do euro. — Nós fechamos um acordo sobre um pacote abrangente que consiste em cinco elementos — anunciou Merkel.
Esses elementos são: esforços a serem feitos pelos Estados-membros para colocar seus orçamentos em ordem, uma solução sustentável para a Grécia, o aperfeiçoamento do fundo de resgate da zona do euro, a recapitalização bancária e, finalmente, o fortalecimento do regime de estabilidade da moeda do bloco.
Merkel mencionou medidas adicionais anunciadas pela Espanha e pela Itália. Os mercados colocaram ambos os países sob pressão nos últimos meses e se intensificaram as dúvidas sobre a capacidade de ambos controlarem seus gastos.
Para grande irritação de muitos alemães, o Banco Central Europeu (BCE) teve de se apressar e comprar a dívida dos dois no mercado secundário. A Itália prometeu reduzir seu nível de endividamento para 113% do PIB em 2014, o que é "uma mensagem importante", na opinião da chanceler alemã. A dívida italiana atualmente representa 120% do PIB.
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