Ex-ditador líbio foi capturado e morto na quinta-feira
O Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos pediu nesta sexta-feira uma investigação sobre as circunstâncias da morte do ex-dirigente líbio Muamar Kadafi.
— A respeito da morte de Kadafi ontem (quinta-feira), as circunstâncias ainda não são claras. Nós consideramos que é necessária uma investigação — declarou o porta-voz do Alto Comissariado, Rupert Colville, em referência aos vídeos que foram divulgados pelos meios de comunicação.
>>> Da intensificação dos protestos à captura:
relembre os principais fatos da queda de Kadafi
— Deveria acontecer uma investigação diante do que vimos ontem (quinta-feira) — insistiu, antes de acrescentar que os "dois vídeos que mostram Kadafi são muito inquietantes".
Mas Colville não indiciou quem deveria assumir a investigação. Ele apenas recordou que o Conselho de Direitos Humanos da ONU determinou este ano a criação de uma comissão de especialista para analisar casos de violência na Líbia.
— A morte de Kadafi coloca um ponto final a oito meses de extrema violência e de sofrimentos para o povo líbio. Uma era começa na Líbia, que deve responder às aspirações do povo, em particular em termos de direitos humanos — completou.
O ex-ditador líbio, que estava foragido desde a queda de Trípoli em agosto, foi capturado com vida na quinta-feira perto de sua cidade natal, Sirte (360 km ao leste de Trípoli), e morto a tiros em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Ele foi o primeiro dirigente árabe a morrer desde o início da "primavera árabe", uma sequência de revoltas populares contra os regimes autoritários na Tunísia, Egito, Líbia, Síria, Iêmen e Bahrein.
Vídeo divulgado por TV árabe mostra o corpo de Kadafi sendo carregado:
Entenda o conflito em site especial:
— A respeito da morte de Kadafi ontem (quinta-feira), as circunstâncias ainda não são claras. Nós consideramos que é necessária uma investigação — declarou o porta-voz do Alto Comissariado, Rupert Colville, em referência aos vídeos que foram divulgados pelos meios de comunicação.
relembre os principais fatos da queda de Kadafi
— Deveria acontecer uma investigação diante do que vimos ontem (quinta-feira) — insistiu, antes de acrescentar que os "dois vídeos que mostram Kadafi são muito inquietantes".
Mas Colville não indiciou quem deveria assumir a investigação. Ele apenas recordou que o Conselho de Direitos Humanos da ONU determinou este ano a criação de uma comissão de especialista para analisar casos de violência na Líbia.
— A morte de Kadafi coloca um ponto final a oito meses de extrema violência e de sofrimentos para o povo líbio. Uma era começa na Líbia, que deve responder às aspirações do povo, em particular em termos de direitos humanos — completou.
O ex-ditador líbio, que estava foragido desde a queda de Trípoli em agosto, foi capturado com vida na quinta-feira perto de sua cidade natal, Sirte (360 km ao leste de Trípoli), e morto a tiros em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Ele foi o primeiro dirigente árabe a morrer desde o início da "primavera árabe", uma sequência de revoltas populares contra os regimes autoritários na Tunísia, Egito, Líbia, Síria, Iêmen e Bahrein.
Entenda o conflito em site especial:
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